"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento." −O CAIBALION

sexta-feira, 17 de maio de 2013

BAEL ou BAAL

Este é um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade, chamado Bael, ou Baal. Seu nome vem da palavra ba’l e significa “dono”, “senhor”, é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa Ashtaroth.
Baal era principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido.
Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez.
Originalmente, o deus semita Hadad - também chamado de Baal - foi venerado por Arameus que trouxeram o seu culto a outras partes do Mediterrâneo.
Durante o período inglês do Puritano, o Baal foi comparado a Satanás (Lúcifer) ou considerado seu assistente principal. Para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso. O demônio que o Baal assumia, na tradição dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno), de Collin de Plancy em 1818, as cabeças das três criaturas em um jogo dos pés da aranha.
A ideia do Baal como um demônio, foi criada quando a cristandade transformou deuses antigos em demônios e a demonologia dividiu assim, a população demoníaca do inferno em diversas hierarquias. O Baal, deus Semita, não escapou, transformando-se em uma entidade separada do Beelzebub. Mas na verdade desde muito antes do cristianismo já existe referência sobre Baal, nos escritos judaicos antigos, por exemplo, no livro dos Reis. O profeta Elias propõe um combate contra os profetas de Baal e segundo o Livro, derrota a todos com fogo enviado dos Céus por Deus.
Este é seu selo que deve ser costurado como um Lamen antes de chamá-lo a manifestação, caso contrário, ele não obedecerá.

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